quarta-feira, 28 de março de 2018

Livro Solidário incentiva estudo entre mulheres em recuperação


Internas do Centro Socioeducativo Feminino (Cesef) da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), e vítimas de escalpelamento atendidas pelo Espaço Acolher, da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, receberam mais um incentivo para continuar seus estudos.

O projeto Livro Solidário realizou nesta quarta-feira, 28, uma grande doação de livros didáticos, paradidáticos e de autores paraenses, destinados a reforçar a educação das mulheres que se encontram em recuperação. 

A arte educadora do Cesef, Débora Cistina Éleres, que recebeu a doação em nome da Fasepa, disse que os livros vão ser utilizados em projetos de incentivo à leitura com as socieducandas que estão retomando os estudos na casa penal. 

Ela informou que 16 internas participam das aulas que são ministradas no próprio local onde cumprem medidas socioeducativas.  Segundo a arte educadora, quando elas chegam ao Centro, se sentem mais motivadas a retomar os estudos, “já que muitas delas interromperam os estudos devido à carga de atividades que desenvolviam quando estavam em liberdade”, pontuou Éleres.

Escalpelamento – Ontem, 27, foi doado outro montante de livros para o Espaço Acolher - casa de apoio mantida pelo governo do Estado na Santa Casa -, onde as pacientes vítimas de escalpelamento podem se hospedar durante o período de longo tratamento. 

No local, as mulheres recebem o apoio de profissionais de Psicologia e Serviço Social, além de participarem de cursos. Professores da rede estadual são responsáveis pelas aulas necessárias à conclusão do ensino fundamental e médio.

A coordenadora do Espaço Acolher, Luzia Matos, informou que o acervo recebido do Livro Solidário aumenta o já existente na biblioteca do espaço. “Os livros doados pela Imprensa Oficial vão ajudar muito no trabalho pedagógico que nós desenvolvemos aqui”, reforçou Matos.

Para a coordenadora da classe hospitalar do projeto, pedagoga Denise Mota, o livro ainda é “o bálsamo do conhecimento”. “A classe hospitalar tem como proposta pedagógica trabalhar as diferentes culturas e linguagens das alunas ribeirinhas, interligadas aos conteúdos das diversas áreas do conhecimento”, destacou.

Para a coordenadora do Livro Solidário, Carmen Palheta, “nós, do projeto Livro Solidário, ficamos muito felizes em poder contribuir com projetos e iniciativas que levam a educação para públicos que se encontram em situação marginalizada”. E complementou que o governo do Estado incentiva, também, a educação nos diversos segmentos sociais; “e essas mulheres merecem toda nossa atenção”, relativizou.

Texto: Ronaldo Quadros
Ascom Imprensa Oficial do Estado
Fotos: Felipe Santiago





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